O turismo sustentável é uma prática que considera os impactos econômicos, sociais e ambientais gerados pelas atividades do setor, buscando atender às necessidades do visitante, da natureza e das comunidades locais. No Rio Grande do Sul, as lideranças do segmento estão unindo esforços para construir uma pauta coletiva voltada à valorização cultural e regional, promovendo experiências únicas em cada território.

Segundo pesquisa da Booking.com, 97% dos brasileiros afirmam estar dispostos a praticar ações que compensem o impacto ambiental de suas viagens. Além disso, 66% dos viajantes dizem evitar destinos que prejudiquem negativamente as comunidades locais. Esses dados demonstram que o novo turista está mais consciente e exige posturas responsáveis dos destinos e prestadores de serviço.

A tendência é que a sustentabilidade se torne um critério decisivo na escolha de hospedagens, passeios, destinos e consumo durante a viagem. Nesse cenário, é estratégico para qualquer negócio turístico atuar em frentes como a preservação ambiental, valorização de culturas regionais e estímulo à economia local. Um exemplo claro no RS é o Parque Nacional dos Aparados da Serra (Itaimbezinho), que com seu plano de manejo atualizado em 2025, reforça seu legado de conservação e promove a visitação responsável na região.

Mais do que necessário, esse também é um caminho acessível para pequenos empreendedores. É possível iniciar com ações simples como: gestão adequada de resíduos sólidos, uso racional de água, eficiência energética, adoção de energias renováveis, reciclagem e uso de produtos de limpeza biodegradáveis.

No aspecto social, o ideal é integrar a comunidade ao negócio, valorizando saberes locais e mão de obra da região. Isso pode incluir ações educacionais, programas de capacitação, incentivo à gastronomia típica e promoção de manifestações culturais e artísticas. O mais importante é que o turismo deixe de ser apenas uma experiência para o visitante e passe a gerar impacto positivo para o território e sua população.

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