As redes sociais são uma das principais ferramentas nos anos eleitorais. Em 2022, os candidatos a presidente, Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro, utilizaram de diversas plataformas para se conectar com o público e conseguir mais votos. Essa estratégia já tinha sido utilizada pelo ex-presidente, Bolsonaro, em 2018 – que investiu no WhatsApp, Telegram e outras mídias que geram mais compartilhamentos.
Na última eleição, os dois candidatos ainda usaram do Youtube e vídeos ao vivo em podcasts para alcançar os votantes. De acordo com um levantamento realizado pelo Jornal GLOBO, com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as campanhas digitais alcançaram R$ 120,9 milhões em 2022, ultrapassando os R$ 98 milhões gastos nos dois turnos da eleição presidencial de 2018.
Um dos serviços de anúncio que teve grande destaque na eleição de 2022 foi o Facebook. A rede social teve um aumento de 104% no faturamento com o impulsionamento de anúncios, passando de R$ 19,4 milhões, em 2018, para R$ 37,9 milhões, em 2022. Além de os candidatos terem investido mais nesse aplicativo, os anúncios digitais tiveram um aumento nessa última eleição.
Em 2022, a plataforma Facebook Ads, gerenciadora de anúncios digitais do Facebook e Instagram, mostrou um acréscimo nos preços das propagandas. De acordo com o serviço, após os primeiros quinze dias de campanha eleitoral, o custo por mil visualizações (CPM) em uma postagem teve um aumento de 1.800%.
Nos primeiros quinze dias de agosto de 2022, o CPM custava R$ 5,03. Na quinzena seguinte, com o início das campanhas, esse valor subiu para R$ 96,71. Esse preço inflado se dá pelo fato de ser uma campanha de curto prazo, mas para um escopo muito grande – alcançando pessoas de todo o Brasil com mais de 16 anos. Ao unir esse grande público, com o período de postagens, há um crescimento exponencial no gasto com os anúncios.
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