As transmissões de televisão no Brasil tiveram início em 1950, com a inauguração da TV Tupi. Desde então, a mídia evoluiu de um simples aparelho doméstico para uma poderosa ferramenta de informação e conexão. Não é à toa que, hoje, está presente em 94,3% dos lares do País – segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Muito mais do que apenas informar e entreter, a televisão desempenha um papel essencial na construção da identidade cultural brasileira. Novelas, programas de variedades e reality shows não apenas refletem o cotidiano da população, mas também disseminam valores, promovem debates e criam referências culturais que atravessam gerações.
A “novela das nove”, por exemplo, tornou-se um ponto de encontro diário para milhões de brasileiros. Para ilustrar seu impacto, de acordo com dados da Kantar Ibope Media, o remake de Renascer (2024), da TV Globo, registrou 311 milhões de horas consumidas nas primeiras duas semanas de exibição. Esse volume é 40% superior à audiência da série mais assistida da Netflix no mundo no mesmo período.
O Impacto das Novas Tecnologias
Com o avanço do streaming, a revolução tecnológica transformou o consumo de conteúdo televisivo. Segundo a pesquisa TV Conectada 2024, da IAB Brasil, 58% dos brasileiros acessaram a internet pela televisão no último ano.
As Smart TVs permitem combinar a programação tradicional com conteúdos sob demanda, como os oferecidos por plataformas digitais, incluindo YouTube e serviços de streaming. Essa mudança diversificou a interação dos usuários com a telinha, tornando a experiência mais personalizada e interativa.
O avanço da TV conectada – que já representa 60% do mercado – elevou o consumo de vídeo a 99,63% da população brasileira em 2023. Apesar da maior diversidade de conteúdo, a TV linear ainda domina, representando 74,3% do tempo de consumo diário, equivalente a cinco horas e quatorze minutos. Os vídeos online seguem com 25,7%, somando pouco mais de duas horas diárias, conforme o estudo Inside Video 2024, da Kantar Ibope Media.
O Cenário Midiático no Rio Grande do Sul
Pioneira no modelo regional de televisão no Brasil, a RBS TV acompanhou essa evolução para atender às novas demandas da audiência e do mercado. Com 12 emissoras e cobertura de 98,8% do Rio Grande do Sul, a rede alcança mais de 11 milhões de espectadores.
A forte identidade gaúcha e o olhar dedicado ao estado estabelecem uma conexão orgânica com o público. Essa proximidade se fortalece por meio de coberturas jornalísticas, esportivas e culturais que oferecem uma perspectiva abrangente e plural sobre a vida no Sul do Brasil.