Conhecimentos transmitidos de geração para geração podem ter valor muito mais que afetivo. Transformar herança, habilidade ou paixão de família em negócio é uma forma de honrar antepassados e inovar em diversos mercados através de costumes e tradições.

A empresa familiar é o modelo de negócios mais antigo que existe. Diversas gigantes nacionais e internacionais surgiram do desejo de empreender através de um ativo de família. Essas empresas provam que unir tradição e inovação pode gerar empreendimentos prósperos e lucrativos.

Planejamento e comunicação no centro 
Como ponto de partida, é primordial criar uma estratégia que combine entendimento de negócio, análise de mercado e tecnologia – mantendo-se sempre atualizado nas tendências do setor. Outra regra de ouro é aprender a somar a experiência dos mais velhos com a visão de mundo dos mais jovens, absorvendo o melhor de ambos.

As particularidades desse tipo de negócio também trazem outras exigências delicadas, que devem ser profundamente consideradas antes de tirar a ideia do papel. É fundamental, por exemplo, ter inteligência emocional para separar laços pessoais e profissionais, colocando a eficiência da empresa em primeiro lugar.

O gestor principal deve saber não apenas delegar, mas principalmente ensinar – com o objetivo de preparar sucessores capazes de manter a competitividade e a essência do negócio no futuro. Quando o assunto é finanças, o pensamento deve ser sempre no longo prazo, para fomentar o potencial de crescimento. A dica é separar muito bem os lucros pessoais e corporativos, sabendo reinvesti-los em prol do sucesso da empresa.

Negócios gaúchos para se inspirar  
Pai, filho e primo protagonizam um case de sucesso gaúcho com três lojas da hamburgueria O Burguês. Criado em 2021, o negócio deu tão certo que os empreendedores conquistaram a exclusividade da franquia em Porto Alegre. O segredo para o sucesso veio do foco no crescimento desde o início e do trabalho constante para construir um legado familiar.

Várias outras histórias de sucesso recente são as das famílias que transformaram suas habilidades de confeitaria em negócios lucrativos com a febre do “morango do amor”. Em Santa Maria, a Cakes da Lala começou a produção de olho no grande interesse das pessoas em provar o doce. Na sequência, aproveitou o “hype” para criar novos sabores, expandir o cardápio da loja e fidelizar ainda mais clientes.

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