Créditos da imagem: Jefferson Bottega

Nas últimas semanas, negócios gaúchos de todos os tipos foram afetados de diferentes formas pelas enchentes. O Sebrae estima que 700 mil micro e pequenas empresas tenham sido diretamente impactadas pelos alagamentos que acometeram o Estado. Isso sem contar as companhias de grande porte, que também vêm enfrentando sérias dificuldades. 

Em tempos de crise, equilibrar o orçamento e adotar medidas emergenciais de gestão financeira podem ser as chaves para garantir a sobrevivência de um negócio. O primeiro passo é fazer um levantamento de todas as despesas planejadas para os próximos meses e ajustar os gastos. 

É preciso analisar o que pode ser remanejado, cortado ou negociado com fornecedores. Além disso, os gestores podem recorrer a medidas especiais oferecidas aos empresários do Rio Grande do Sul neste momento de dificuldade. A Receita Federal, por exemplo, prorrogou por no mínimo três meses o prazo de recolhimento de impostos federais e do Simples Nacional. Já o Sebrae, em parceria com o Governo Federal, está priorizando o crédito para empreendedores gaúchos – a expectativa é alcançar a marca de R$ 30 bilhões em empréstimos.

Outra estratégia que pode ajudar a equilibrar as finanças é procurar formas alternativas de faturamento para suprir as inevitáveis quedas nas compras de produtos e serviços. Na pandemia de covid-19, por exemplo, restaurantes que passaram meses fechados venderam pacotes especiais que poderiam ser usados pelos clientes futuramente. Graças a iniciativas como essa, muitos estabelecimentos conseguiram se manter durante os meses mais críticos e reabriram as portas após o fim do isolamento social. 

Por fim, as companhias que ainda não contam com um planejamento financeiro a longo prazo precisam colocar o tema em pauta o quanto antes. Desenvolver planos de contingência financeira, como a criação de reservas de emergência para tempos de crise, é essencial para enfrentar futuros obstáculos em momentos difíceis. 

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