
Fabrício Carpinejar. Crédito: Marco Favero.Fabrício Carpinejar volta a integrar a equipe de colunistas de Zero Hora e de GZH. O poeta e cronista, que já havia participado de diferentes seções do jornal, escreverá às quintas-feiras na mesma página onde os leitores encontram a charge da edição, a partir de amanhã (4).
– Na verdade, nunca saí de Zero Hora. Minha sensação é de ter apenas tirado férias para voltar ainda mais disposto e consciente. Recarreguei as baterias para trazer novas histórias. Estou de volta para casa – diz o colunista.
Na 31ª edição do Top of Mind, pesquisa divulgada pela revista Amanhã, Carpinejar foi reconhecido com o título de colunista de jornal mais lembrado pelos gaúchos. Patrono da 67ª Feira do Livro de Porto Alegre, é um dos autores mais reconhecidos do país. Com sólida trajetória na poesia e na crônica, entre outros gêneros literários, é uma figura pública prestigiada também nas redes sociais e na televisão, levando reflexões, conselhos e versos para além do meio literário.
Carpinejar recorda que foi no exercício de escrever para Zero Hora que aprimorou sua habilidade com a crônica.
– Não digo que foi ali que me descobri cronista, mas foi como defini meu estilo. Meu estilo é muito bem delineado. Podem dizer que uma crônica minha é boa ou ruim, mas não podem dizer que não é minha, brinca. A crônica, para mim, é muito diferente da poesia. A crônica é o Fabrício da rua, da conversa, do contato, do encontro, do abraço. Já a poesia é monólogo, é o que escrevo para mim – destaca.