Edição especial sobre o artista plástico integra os cadernos Variedades e Cultura e antecipa as comemorações ao centenário do catarinense

Na próxima quinta-feira (26), comemora-se o centenário de nascimento de Willy Zumblick. O
Diário Catarinense adianta a comemoração e publica neste sábado (21), reportagem exclusiva produzida pelo fotojornalista Guto Kuerten, que conviveu com o artista e trabalhou dois meses no projeto especial. O conteúdo, que apresenta o legado afetivo e poético de Zumblick, estará disponibilizado no impresso e no site
Diario.com.br. Ainda, como parte das homenagens, na quarta-feira (25), o caderno Variedades do DC trará nova reportagem especial em que aborda o legado do artista e a recente restauração do acervo. No site, o público poderá conferir galerias de fotos e vídeos sobre o artista.
Nascido em Tubarão, Zumblick foi uma das maiores personalidades de Santa Catarina do século passado. Em 1937, casou-se com Célia Sá, de quem sempre recebeu importante incentivo para que se dedicasse à pintura, em paralelo às atividades como ourives e relojoeiro, profissão que herdou do pai, o imigrante alemão Roberto Zumblick. O casal teve cinco filhos: Carlos, Roberto, Túlio, Maria Elisa, Raimundo e Marcus Geraldo.
Em 1939, realizou a primeira exposição individual em Tubarão. A partir daí, suas centenas de telas se espalharam por Santa Catarina, pelo Brasil e pelo mundo. Há registros de telas do pintor nos Estados Unidos, no Japão e na Espanha.
Durante os 75 anos em que se dedicou às artes, retratou em suas obras o folclore de Santa Catarina, especialmente a temática da Bandeira do Divino; o Contestado, a epopeia de Giuseppe e Anita Garibaldi, Boi-de-Mamão, Dança do Pau-de-Fita, entre outros motivos. O artista fez um registro precioso da história e da cultura do Estado.
Zumblick morreu em 3 de abril de 2008, em Tubarão, aos 94 anos.