Desdobramentos do momento de tensão podem ser conferidos no Diario.com.br. A entrevista na integra está disponível também na edição impressa do DC desta sexta-feira (05)

O repórter Cristiano Santos, do Diário Catarinense, conversou com o catarinense Roberto Colin, 60 anos, embaixador brasileiro na conflagrada Coreia do Norte. A entrevista rendeu a capa do DC desta sexta-feira (05) e uma reportagem especial, publicada nas páginas 4 e 5 do jornal. Uma nova entrevista com Colin realizada na manhã desta sexta-feira está publicada na capa do Diario.com.br.

Em reunião com o Ministério do Exterior, primeiro vice-ministro do país confirmou à Colin a possibilidade de uma guerra e comunicou sobre o plano de evacuação dos estrangeiros. Os desdobramentos da questão podem ser conferidos nos próximos dias na cobertura especial do DC.

Catarinense de Blumenau, Colin mantém um escritório na capital Pyongyang há um ano. Na conversa telefônica, que durou cerca de 40 minutos, o diplomata brasileiro narrou ao repórter a rotina no país governado pelo ditador Kim Jong-un. Há 15 dias, o governante intensificou as ameaças de "esmagar" os Estados Unidos por meio de ataques nucleares, o que tem causado grande preocupação ao país de Barack Obama.

Antes de se tornar embaixador, Roberto Colin foi ministro-conselheiro da embaixada brasileira na Alemanha. Com mais de 30 anos de carreira diplomática, foi o segundo a responder pela representação brasileira aberta em 2009 no território norte-coreano.

Desde 1953, a Coreia do Norte está em estado de guerra declarada com a Coreia do Sul, quando a península foi dividida. O novo líder, Kim Jong-un, de 30 anos, é considerado uma incógnita para os vizinhos (Coreia do Sul e Japão) e para o mundo ocidental e suas ameaças começam a ser levadas a sério.