
Faleceu por volta das 22h desta quarta-feira (19), em Porto Alegre, o jornalista Paulo Sant’Ana, aos 78 anos. Colunista do
Grupo RBS durante mais de 45 anos, Sant’Ana foi uma das maiores personalidades da comunicação do Rio Grande do Sul.
O velório de Paulo Sant’Ana está ocorrendo na Capela da Esplanada, na Arena do Grêmio, na Capital, desde as 8h30, para familiares e amigos. A partir das 11h, será liberado o acesso para o público. O sepultamento está marcado para as 17h30, no Cemitério João XXIII, em Porto Alegre.
Nascido em 15 de junho de 1939, Sant’Ana trabalhou como feirante e, com formação em Direito, atuou como inspetor de polícia antes de iniciar a carreira de jornalista. Gremista fanático, teve passagens pela
Rádio Gaúcha, onde foi comentarista esportivo. Também foi colunista de
Zero Hora e comentarista do
Jornal do Almoço, da
RBS TV.
O cronista Paulo Sant’Ana surgiu de uma forma peculiar, pelas mãos dos jornalistas Cândido Norberto e Lauro Schirmer, quando começou a participar do Sala de Redação em 1971, na Gaúcha – mesmo ano em que passou a escrever em Zero Hora, sobre esportes. Na segunda metade da década de 1980, os temas de suas colunas passaram a tangenciar os costumes sociais, a vida da cidade, sempre com doses de irreverência, polêmica e paixão.
O presidente do Grupo RBS,
Eduardo Sirotsky Melzer, lamentou a perda de Sant’Ana:
– Hoje é um dia triste para o nosso Estado. Triste para a comunicação. Muito triste para a RBS. E muito triste também para a nossa família. O Sant’Ana participou da nossa vida por mais de 40 anos e, como muitos colegas na RBS, virou um amigo. Uma pessoa muito próxima de todos nós. Então, hoje, a gente perde um pedaço grande de cada um. Um pedaço da nossa empresa. Estamos muito tristes – lamentou.
Sant’Ana casou-se duas vezes. Com Ieda, teve os filhos Jorge e Fernanda, que lhe deram três netos. Depois, casou-se com Inajara, mãe de Ana Paula.