Wednesday, 10 de August de 2016

Zero Hora debate o impacto da violência no desenvolvimento do RS

Tema é desdobramento do iRS 2016, divulgado no dia 25 de julho. Indicador é resultado de parceria entre Zero Hora e PUCRS desde 2014
Logo iRS. Crédito: Divulgação Logo iRS. Crédito: Divulgação O índice iRS versão 2016, com dados de 2014, divulgado no dia 25 de julho, apontou recuo do índice que avalia longevidade e segurança no Estado. O segundo encontro da série iRS Debates, que ocorre nesta quinta-feira (11), a partir das 19h30min, na sede do Grupo RBS, coloca em pauta o impacto da violência no desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Os convidados são o presidente da CDL, Alcides Debus, e o pesquisador e professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais da PUCRS, Rodrigo de Azevedo. A mediação será do jornalista de Zero Hora Rodrigo Lopes. Para participar, os interessados devem enviar o nome completo para o e-mail eventos@zerohora.com.br até as 12h desta quinta-feira (11). O Índice de Desenvolvimento Estadual – Rio Grande do Sul (iRS) é realizado em parceria por Zero Hora e PUCRS, com apoio institucional da Celulose Riograndense, desde 2014, e pondera o desempenho de todos os Estados e do Distrito Federal em três dimensões: padrão de vida, educação e, reunidos, longevidade e segurança. Com foco na vida real e formato simplificado, o índice tem o mesmo referencial teórico do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). É o único índice com atualização anual do Brasil calculado por Estado. A iniciativa se conecta com o novo posicionamento de ZH, “Perto para entender. Junto para transformar”, lançado recentemente e que reforça o compromisso da marca de estar próxima dos gaúchos e atuar pelas causas do Rio Grande do Sul. – O iRS é um exemplo claro do novo posicionamento de ZH na prática. Sempre estivemos ao lado da população do Rio Grande do Sul para construir um Estado melhor. Com esse índice podemos acompanhar os avanços e os retrocessos dos indicadores que afetam diretamente a vida do povo gaúcho e contribuir para o debate de soluções – destaca a diretora de Redação de Zero Hora, Marta Gleich. Em 2014, ano dos dados mais recentes disponíveis, o Rio Grande do Sul ficou com pontuação de 0,672 – atrás apenas de São Paulo, Distrito Federal e Santa Catarina –, mas perdeu qualidade de vida em relação a 2013, quando alcançou 0,675. A causa principal foi a queda no aspecto que leva em conta a segurança dos cidadãos, com recuo de 4,1% em comparação ao ano anterior. É a maior queda anual do Estado em toda a série histórica do índice. Com o resultado, o Estado permanece em terceiro lugar na categoria, depois de ocupar a segunda posição durante oito anos e ser ultrapassado por Santa Catarina em 2013. A melhora mais visível do Estado ocorreu na variável padrão de vida, que avalia o bem estar relacionado ao conforto das pessoas. O Rio Grande do Sul subiu de 0,636 para 0,647 e manteve o quinto lugar entre as unidades da federação. No que se refere à educação, permaneceu em sétimo na lista. O último dos três debates sobre o desenvolvimento do Estado está previsto para 30 de agosto.