
Crédito: Betina Humeres | Agência RBS.
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Diário Catarinense publica na edição deste fim de semana (2 e 3) uma reportagem especial sobre o serviço de aborto legal em Santa Catarina, em que a gestante pode optar por interromper uma gravidez decorrente de estupro ou quando há risco de morte materna e anencefalia. Em uma produção multimídia, com seis páginas no impresso e um webdocumentário na versão online, o jornal apresenta todas as informações sobre o serviço, ainda pouco difundidas, e mostra que são frequentes os relatos de que médicos se recusam a iniciar o procedimento quando solicitado, mesmo com a garantia da lei.

Crédito: Betina Humeres | Agência RBS.
As repórteres Gabriele Duarte e Betina Humeres se dedicaram por quatro meses a investigar o tema e estabelecer um diagnóstico do aborto legal no Estado. A equipe do DC esteve nos quatro hospitais catarinenses referenciados neste tipo de atendimento, em Florianópolis, São José, Blumenau e Joinville. Foram entrevistados os gestores dos hospitais, duas médicas com opiniões divergentes sobre o procedimento (uma realiza e outra não), um consultor do Ministério da Saúde e uma mulher que abortou em razão de um estupro.
Além das entrevistas, a reportagem especial traz dados importantes, como o número de mulheres que abortaram pelo SUS nos últimos anos no Brasil e no Estado e as causas mais frequentes, dentre as quais a violência sexual constitui uma maioria esmagadora. Todo o conteúdo estará disponível na edição do fim de semana e no site
www.diariocatarinense.com.br a partir deste sábado.