Friday, 22 de January de 2016

Em reportagem especial, Diário Catarinense recupera a história da hanseníase em Santa Catarina

A partir deste fim de semana (23 e 24), “Segregados” mostra a luta de portadores da doença contra o isolamento e o preconceito
Foto: Benício Pereira e Sita Eger | Crédito: Felipe Carneiro | Agência RBS Foto: Benício Pereira e Sita Eger | Crédito: Felipe Carneiro | Agência RBS Um episódio de luta contra opressão e preconceito ganha as páginas e telas do Diário Catarinense com a reportagem especial multimídia Segregados – Uma história de exclusão, resistência e amor em SC. Em duas partes, que serão publicadas nas edições de fim de semana (23 e 24) e segunda-feira (25), o material reúne informações sobre o processo de isolamento de portadores de hanseníase, também conhecida como “lepra”, no Hospital-Colônia Santa Teresa, localizado em São Pedro de Alcântara, entre os anos de 1940 e 1970. Além de amplo espaço no impresso, o conteúdo inclui galerias de fotos e vídeos na versão digital. A equipe de reportagem investigou a história da colônia catarinense onde viviam isolados os portadores de hanseníase, em decorrência da política higienista do presidente Getúlio Vargas. A comunidade funcionava como uma pequena cidade, com prefeitura, delegacia, teatro, cinema, comércio e até moeda própria. Lá, uniram-se casais como Benício Pereira e Sita Eger, cuja história é apresentada no Diário Catarinense como um retrato da luta contra o isolamento e o estigma que a doença carrega até os dias de hoje. Na segunda parte da reportagem, o jornal aborda a situação dos filhos que foram separados dos pais por conta da hanseníase, estimados em 20 mil crianças em Santa Catarina. A reportagem foi produzida pela colunista do DC Viviane Bevilacqua e pela repórter Mônica Foltran, que ficou conhecida nacionalmente com a série Órfãos do Brasil. Segregados conta ainda com edição de Cris Vieira, fotografia de Felipe Carneiro e design de Ronald Baptista da Silva Filho.