Tuesday, 16 de December de 2014

Primeira edição de VOX tem encerramento com espetáculo de Pep Bou

Além do performer catalão, os jornalistas Paulo Lima, Matinas Suzuki e Sonia Bridi, a atriz Clarice Niskier e o rabino Nilton Bonder fizeram as últimas intervenções do evento
FOTO: Vinícius Costa/ Agência Preview FOTO: Vinícius Costa/ Agência Preview

O ator, performer, coreógrafo e diretor teatral catalão Pep Bou encerrou o evento Vox, realizado pelo Grupo RBS em Porto Alegre nesta terça. Representando a premissa #Think Mobile (Pense Mobile), que compõe a plataforma The Communication (R)evolution, Bou apresentou Bombollavà à la carte, uma seleção de números que integram diferentes espetáculos de sua companhia artística.

Intuição, confiabilidade e utilidade também estiveram na pauta de VOX. Para debater a premissa #Think Higher (Pense Mais Alto), o jornalista Paulo Lima recebeu no palco o ambientalista Roberto Klabin, que contou como se libertou da imagem de empresário para tornar-se um empreendedor das causas ambientais.

- Comunicação é fundamental para a mudança de hábitos. Se os consumidores não pressionarem, as empresas não se preocuparão com a sustentabilidade de seus produtos - comentou Klabin.

Na sequência, Claudia Laitano conduziu entrevistas com Sônia Bridi, Luiz Araújo e Matinas Suzuki, em um papo que abordou a premissa #Be trusted (Seja Confiável). Sônia falou sobre a viagem à Rússia para entrevistar Edward Snowden, o ex-técnico da agência de segurança nacional dos Estados Unidos mundialmente conhecido por ter divulgado os segredos da espionagem norte-americana.

- Ele optou por entregar os documentos à imprensa, pois acredita que jornalistas são treinados para saber o que publicar - contou.

Luiz Araújo questionou o que é ser um repórter hoje em dia.

- Não somos mais as testemunhas oculares da história. Devemos e precisamos contextualizar, apurar, checar, ouvir o outro lado. Só assim manteremos a confiabilidade do jornalismo - concluiu.

Matinas Suzuki lembrou que nos anos 80 a sociedade brasileira delegou à imprensa o papel de proeminência na retomada da democracia.

- Hoje em dia, os erros não são mais perdoados e, por isso, nunca foi tão difícil fazer jornalismo - refletiu.

A premissa #Be intuitive (Seja Intuitivo) foi expressa por uma versão pocket da peça “A Alma Imoral”, um monólogo da atriz Clarice Niskier baseado no livro homônimo do rabino Nilton Bonder, que se juntou à intérprete no palco logo após a apresentação. Muito aplaudida, Clarice contou que seu encontro com o rabino foi uma situação intuitiva.

- Encontramo-nos há dez anos nos bastidores de um programa de TV, eu fiquei curiosa, li o livro e me apaixonei – explica ela.

Para instigar o debate sobre intuição, Bonder compartilhou com a plateia de VOX uma citação de Albert Einstein: “A mente intuitiva é um dom sagrado e a mente racional é um servo fiel. Nós criamos uma sociedade que exalta o servo, tendo esquecido o dom”.

Antes da performance de Pep Bou, a diretora de Inovação e Linguagem, Flavia Moraes, e o presidente do Grupo RBS, Eduardo Sirotsky Melzer, responderam perguntas da audiência sobre a investigação The Communication (R)evolution. Sobre a vocação inovadora da empresa, Eduardo disse que a companhia é composta por pessoas que amam o que fazem e que querem contribuir com a indústria da comunicação, valorizando a qualidade do jornalismo. Flavia finalizou lembrando que VOX terá periodicidade anual e anunciando que em 2015 será lançado o Prêmio VOX, voltado a iniciativas de compartilhamento de conteúdo.

A plataforma The Communication (R)evolution está acessível ao público no site www.thecommunicationrevolution.com.br. Para baixar e compartilhar fotos da primeira edição de VOX, acesse http://preview.is/1BNdgfY.