Friday, 28 de March de 2014

Zero Hora mostra a participação civil no golpe militar em caderno especial

Suplemento circula com a edição dominical e webdocumentário estreia nesta sexta-feira (28)

ZH_Capa caderno especialO papel dos civis no golpe de 1964, que deu início ao período de 21 anos de ditadura no Brasil, é o foco do caderno especial de Zero Hora neste domingo (30). São oito páginas sobre o que historiadores já chamam de golpe civil-militar. Em zerohora.com, o destaque é para o documentárioA Resistência Armada, com depoimentos de dois ex-guerrilheiros que participaram de ataque a banco, em Viamão.

As reportagens do caderno encartado na edição dominical mostram manifestações populares de apoio ao golpe, o papel de empresários na oposição a Jango, e os estudantes anti-UNE que apoiaram a derrubada do presidente.  A forma como a imprensa e muitos intelectuais disseram sim ao golpe também é abordada. O projeto da editoria de Política, coordenado pela jornalista Dione Kuhn, traz ainda site especial com conteúdos do caderno, galeria de fotos e links. Além disso, o webdocumentário A Resistência Armada conta com depoimentos da ex-guerrilheira Ignez Serpa, a Martinha da VAR-Palmares, e do jornalista e ex-vereador Índio Vargas, autor do livro de memórias Guerra é Guerra, Dizia o Torturador e do historiador Enrique Padrós, da UFRGS. Os especiais fazem parte da cobertura de ZH sobre os 50 anos do golpe que teve início no primeiro sábado do mês de março com a série O impacto da ditadura das principais expressões artísticas no caderno Cultura. O jornal também promoveu o evento Com a Palavra – com Flávio Tavares e Nei Lisboa –, publicou especial no caderno Dinheiro e destacou, no Segundo Caderno, a produção literária brasileira sobre o tema.