Wednesday, 6 de June de 2012

Série Vidas Marcadas estreia nesta quarta-feira no Jornal do Almoço

Reportagens sobre vítimas de queimaduras, o esforço de equipes médicas diante da pouca estrutura e a prevenção contra acidentes serão exibidas na RBS TV SC

Reportagens sobre vítimas de queimaduras, o esforço de equipes médicas diante da pouca estrutura e a prevenção contra acidentes serão exibidas na RBS TV SC

Inicia nesta quarta-feira (06), no Jornal do Almoço, pela RBS TV SC, a série Vidas Marcadas, no Dia Nacional de Luta Contra a Queimadura.

O drama enfrentado pelas vítimas de queimaduras, a distração que coloca em perigo crianças e adultos dentro de casa, o esforço de equipes médicas diante da pouca estrutura e a mobilização para prevenir esse tipo de acidente serão destaque no Jornal do Almoço.

A primeira das três reportagens de Kíria Meurer alerta para os riscos do uso doméstico do álcool líquido, principal causa de queimaduras em crianças com mais de seis anos. Desde 2002, a Anvisa tenta, sem sucesso, proibir a venda do produto, que é seis vezes mais explosivo do que a forma em gel.

Fogo e álcool líquido são uma combinação trágica, que facilmente provoca queimaduras de terceiro grau. O alerta virou campanha abraçada por adolescentes de Florianópolis. Além de produzir álcool gel nas aulas de química, eles resolveram criar um vídeo para aderir à campanha da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ) que está fazendo sucesso nas redes sociais e será veiculado, a partir de sexta-feira (08) ao longo da programação da RBS TV.

A segunda matéria, veiculada na quinta-feira (07), irá mostrar que acidentes com álcool ou perto do fogão acontecem principalmente na infância. De cada três pessoas queimadas, duas são crianças, que passam a conviver com as sequelas desses traumas para o resto da vida. O Hospital Infantil Joana de Gusmão é a única unidade de tratamento de queimados de alta complexidade do sul do país. A excelência no atendimento, que inclui os curativos mais caros e modernos do mundo, atrai pacientes de toda a região. O problema é que há apenas oito leitos. A demanda no Estado exigiria a ampliação da unidade de Florianópolis e a abertura de centros em Joinville e Lages. Cerca de 50 crianças, com cicatrizes graves e sequelas, aguardam na fila por uma operação. Para os adultos com queimaduras, não há atendimento especializado na Capital.

Na terceira reportagem da série, na sexta-feira (08), pacientes denunciam equívocos cometidos por profissionais que prestam primeiros socorros em hospitais públicos da Ilha e as consequências desse despreparo.

As reportagens produzidas e editadas por Kíria têm co-produção de Ana Beatriz Azevedo, imagens de Márcio Elias, apoio do auxiliar José Lino de Sousa Filho e edição de imagens de Rogênio Germinal. O Jornal do Almoço começa ao meio-dia.

Na foto, a equipe de enfermeiras e técnicas de enfermagem do Hospital Infantil, o Dr. Maurício Pereima, o cinegrafista Márcio Elias, a repórter Kíria Meurer e o auxiliar técnico Cláudio Lopes. Crédito: divulgação.