Os números são grandiosos para a turnê do eterno Beatle Paul McCartney, que faz shows em abril no Recife e em Florianópolis. São mais de 200 profissionais brasileiros na montagem e produção do evento; 40 profissionais técnicos estrangeiros, que acompanham o músico na turnê mundial; 8 carretas, de 25 toneladas cada; 2 caminhões, de 4 toneladas cada; 22 motoristas e mais de 10 intérpretes. Nas noites de show, o número de pessoas trabalhando chega a 2 mil.
O palco tem 70 metros de largura e, do chão a seu ponto mais alto cerca de 26 metros, o equivalente a um prédio de oito andares. São 150 toneladas de estrutura metálica. São 150 caixas de som, com potência de 200 mil watts.
Para o camarim de Paul McCartney, a mobília não pode ser feita de pele animal ou mesmo ter estampa animal – ou seja, nada de couro. Os móveis e carpetes deverão ser de cores neutras e claras, mas não brancos. As luminárias têm que ter dimmer, para regular a intensidade da luz.
Paul viaja com um chef de cozinha particular, responsável pela alimentação de sua entourage. Em cada cidade onde se apresenta, o chef contrata um profissional local, que deve leva-lo diariamente ao mercado para a compra de frutas, legumes e verduras locais e frescos.
Na lista do que deve estar à disposição do Beatle no camarim estão, entre outros pedidos, vinho tinto francês; chá inglês da marca PG tips; leite de soja; mel runny orgânico; limão e gengibre frescos; águas Fiji; 1 tigela de frutas orgânicas com uvas sementes, bananas, laranjas e outras frutas da estação, seleção de nozes orgânicas, bagels e marmite (tipo de pasta inglesa a base de extrato de levedura).
O artista ainda não indicou se vai querer fazer algum passeio no mar ou mesmo sair de bicicleta. Mas isso é sempre um efeito surpresa em suas viagens: somente na hora ele diz o que quer fazer.